Conexões__#01
Muito bot, muita IA, tudo igual. É preciso acreditar na capacidade humana de criar, se conectar e se expressar.
O que aprendemos nesses últimos dias:
🤖 O crescimento de robôs para busca de apoio emocional é uma realidade;
🫂 Mudança no comportamento social (até mesmo em crianças) faz crescer a necessidade de compartilhar momentos, automatizar processos e descobrir novas formas de viver;
🗣️ A Geração Z não é tão fã assim da IA;
🏢 Grandes empresas estão focadas em ter seus próprios robôs.
Meu melhor amigo é uma... IA?
Alexa, ligue as luzes.
Ok, Google: ir para rua tal, número tal.
Quando olhamos mais atentamente, entendemos que a IA e os robôs já fazem parte do nosso cotidiano há muito tempo.
Amazon, OpenAI, Meta, Apple... todas as gigantes da tecnologia estão envolvidas e empenhadas em criar seu próprio robô. Seja para automatizar processos, como a Amazon, seja construindo sistemas operacionais capazes de operar qualquer robô, como é o caso da Meta.
É só pegar qualquer relatório de tendências que a cada 2 palavras, 1 é IA. Não é?
Mas onde de fato ela nos ajuda? Precisamos de IA o tempo todo? Ela ajuda ou atrapalha?
Independentemente da estratégia, da vontade ou do que você acha, a crescente busca por opções de uso para IAs e robôs é uma realidade.
Um amigo pra brincar?
Há alguns anos eu assisti Years and Years, que retrata a sociedade e as mudanças tecnológicas, sociais e econômicas que os personagens vivem durante um determinado período. Nessa série tem um robozinho que auxilia uma senhora. A série retrata a solidão dela e a busca por uma conexão genuína.
Buscar conexões e companhia é uma necessidade humana, mas estabelecer conexões com outras pessoas pode ser um desafio, especialmente para crianças, adolescentes e idosos.
Os robôs sociais são uma alternativa para superar esse desafio, mercado esse que vem crescendo e pode aumentar sete vezes até 2033, chegando a US$42,5 bilhões, de acordo com a consultoria IMARC Group.
Na China, a política do filho único tem impulsionado o mercado. Booboo é um robô parecido com um animal de estimação que usa inteligência artificial para interagir com os seres humanos.

Apesar de não substituir o contato com pessoas ou animais reais, os robôs sociais são mais uma forma de atender à necessidade humana de companhia e conexão.
Mas... não é todo mundo que pensa assim.
Os jovens já sentem as mudanças que as mídias sociais causaram em seus relacionamentos e saúde mental. A geração Z está cautelosa para que a IA não interfira nos relacionamentos que eles ainda estão aprendendo a construir.

Autenticidade e interações genuínas podem ser a chave para a aproximação com a nova geração. Se tem uma coisa que é importante no que nos faz humanos é a capacidade criativa de resolver conflitos.
Tudo o que devemos buscar nas interações é a conquista da confiança, utilizando IA no que realmente for necessário e não apenas porque é mais um modismo.
Entender o público pode ser a diferença entre realmente se conectar com ele ou apenas gastar dinheiro com o desenvolvimento e uso de uma tecnologia sem estratégia.
✨ INSIGHT’S TEAM 🧠
Robôs e IAs não substituem a conexão real: as pessoas estão constantemente buscando formas de suprir suas necessidades, sejam elas físicas ou emocionais. Entender o que as pessoas estão procurando precisa estar na estratégia de todo e qualquer negócio.
A tecnologia é a base para inovação, mas deve ser usada com propósito.
As marcas podem desempenhar um papel fundamental na promoção da conexão, criando espaços e experiências que facilitem a interação social e o senso de pertencimento:
- o setor financeiro tem potencial para automação de vários processos, no entendimento e atendimento de customer service, prevenção de fraude a partir do uso de IAs, entre muitas outras possibilidades;
- o agro pode se beneficiar com drones, robôs, máquinas e softwares que auxiliem na avaliação e diagnóstico;
- a saúde pode investir na análise de exames e diagnósticos mais rápidos;
- a educação tem oportunidade de criação de ambientes de ensino, como já vemos no uso de IAs para aprendizado de novos idiomas.
E tantas outras possibilidades.
E é sempre bom lembrar: nem tudo são flores quando se fala de chatbots e IAs.
Um chatbot aconselha um jovem de 17 anos a matar os pais por causa do limite de uso de telas. Para onde o mundo está indo e qual a estratégia da sua marca no uso de IAs?
Fonte: diretamente da news da